Sem muita conversa e sem dar importância ao que para aí e acolá se vai vendo de listas de final de ano – e o que não se vê é quase tudo o que aqui foi escolhido: ou estou completamente desfasado da realidade estética da música pop, rock, electrónica, ou alternativa contemporânea, ou ainda melhor, o vasto campo musical onde sempre me movi, e movimentava-me muitíssimo mais há coisa de uma ou duas décadas, levou-me à profissão destas dez heteróclitas escolhas –, chegou, pois, o momento de revelar a ordem de preferências dos álbuns que por aqui desfilaram desde o dia 10 de Dezembro.
Os Melhores Álbuns de 2012
- Tame Impala, Lonerism (Modular);
- Calexico, Algiers (City slang);
- ERAAS, ERAAS (Felte);
- Beach House, Bloom (Bella union);
- Stagnant Pools, Temporary Room (Polyvinyl);
- The xx, Coexist (Young Turks);
- Clinic, Free Reign (Domino);
- Animal Collective, Centipede Hz (Domino)
- PAWS, Cokefloat! (Fat Cat)
- David Byrne & St. Vincent, Love this Giant (4AD)
(Nota pertinentíssima – os dois primeiros foram os últimos a ser revelados, por ordem inversa, nos dias 20 e 21. Um verdadeiro passe de mágica… Subtileza artística. E Tudo! Pim!)
De seguida, é de todo justa a referência a quatro álbuns que também me encheram as medidas e que, para ser sincero, me dava uma vontade indómita de os colocar nas posições supramencionadas, por substituição dos 7.º a 10.º classificados.
Eis as minhas Menções Honrosas para 2012, com direito a vídeo (organizados por ordem alfabética do nome do músico ou da banda):
Andy Stott, Luxury Problems (Modern Love):
Lee Ranaldo, Between the Times and the Tides (Matador):
Moullinex, Flora (Gomma):
Patrick Watson, Adventures In Your Own Backyard (Domino):
Banda Sonora Original a destacar (escolha mais que óbvia para um radioheadiano-ptandersoniano):
Jonny Greenwood, The Master – O.S.T. (Nonesuch)
Já nem há muito mais para as decepções, basta referi-las e ouvi-las num lugar e numa data qualquer por esse espaço infinito: Air, Hives e os que continuam A Esmagar Abóboras since 1988 (thru 1995, ano que deveria ter ditado o fim).
Livros, talvez amanhã. Porém, continuam perfilados mesmo aí ao lado.