Para amanhã, talvez...
- Porque a minha inusitada fase bibliófaga de antologia de contos lusos urge em socorrer-me pela leitura dos melhores;
- Porque é uma porra de uma injustiça ser-se esquecido pela sexta língua mais falada no mundo inteiro – embora a infeliz falta de proveito seja um verdadeiro acto autopunitivo dos seus utilizadores;
- Porque se vende tanto lixo;
- Porque se já há Carver, Gógol, O’Connor, O. Henry, Tchékhov, Bukowski, Scott Fitzgerald, entre muitos outros de igual ou superior eminência literária;
- Porque em apenas uma hora consegui compilar 50 obras (conto, novela ou romance) de 9 autores norte-americanos que teimosamente, com o passar dos anos, vão perdendo a vez na edição das suas obras na língua de Pessoa, e logo para os seus conterrâneos mais que descartáveis – (volto ao) lixo não biodegradável que contamina os nossos escassos recursos intelectuais;
- Por que razão se perde tanto tempo com tanta merda?
"Chablis", DB. Amanhã.
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