…e suplicavam-lhe que não os mandasse ir para o abismo.»
Lucas, 8: 30-31
Quarenta páginas de O meu nome é Legião para verificar que o Homem não tem emenda… ALA. Intervalo com Tchékhov. Mais um ou dois contos das sete colectâneas até agora publicadas pela Relógio D'Água.
Ainda faltam trezentas e quarenta… Desistir ou não desistir…
Já não é literatura, é um torturante jogo de paciência, um maçador labirinto, nada beckettiano e muito menos borgiano, que se repete indefinidamente, como um pesadelo diário, obstinado, recidivo, que nos esgota pela inescapável e retemperadora exsudação o último vestígio de água no organismo; uma longa e monótona travessia no deserto, sem miragens, sem que se vislumbre um simples indício de finalidade das emanações daquela mente, aparentemente torturada e supostamente proficiente e visionária.
Por onde anda o autor da inolvidável trilogia «Memória de Elefante – Os Cus de Judas – Conhecimento do Inferno»?
E depois temos uma daquelas frases, cujo teor altaneiro, impele à citação do Eduardo Pitta e da rubrica de um jornal cujo nome já não me lembro: “Importa-se de repetir?”
«O Livro equaciona o problema do mal, como o título indica, manifestando nessa meninice irresponsável a indecidível culpa ou inocência, imputável ao vazio cultural e ao viver carenciado, que mescla consequências demoníacas numa aura de edénica ambiguidade.»
Maria Alzira Seixo (Coordenadora da Edição ne varietur), in JL, n.º 965, 26/09/2007, pág. 19.
«Saíram, pois, do homem, entraram nos porcos e a vara lançou-se do alto do precipício ao lago, e afogou-se.»
Lucas, 8: 33
Lucas, 8: 30-31
Quarenta páginas de O meu nome é Legião para verificar que o Homem não tem emenda… ALA. Intervalo com Tchékhov. Mais um ou dois contos das sete colectâneas até agora publicadas pela Relógio D'Água.
Ainda faltam trezentas e quarenta… Desistir ou não desistir…
Já não é literatura, é um torturante jogo de paciência, um maçador labirinto, nada beckettiano e muito menos borgiano, que se repete indefinidamente, como um pesadelo diário, obstinado, recidivo, que nos esgota pela inescapável e retemperadora exsudação o último vestígio de água no organismo; uma longa e monótona travessia no deserto, sem miragens, sem que se vislumbre um simples indício de finalidade das emanações daquela mente, aparentemente torturada e supostamente proficiente e visionária.
Por onde anda o autor da inolvidável trilogia «Memória de Elefante – Os Cus de Judas – Conhecimento do Inferno»?
E depois temos uma daquelas frases, cujo teor altaneiro, impele à citação do Eduardo Pitta e da rubrica de um jornal cujo nome já não me lembro: “Importa-se de repetir?”
«O Livro equaciona o problema do mal, como o título indica, manifestando nessa meninice irresponsável a indecidível culpa ou inocência, imputável ao vazio cultural e ao viver carenciado, que mescla consequências demoníacas numa aura de edénica ambiguidade.»
Maria Alzira Seixo (Coordenadora da Edição ne varietur), in JL, n.º 965, 26/09/2007, pág. 19.
«Saíram, pois, do homem, entraram nos porcos e a vara lançou-se do alto do precipício ao lago, e afogou-se.»
Lucas, 8: 33
1 comentário:
também tenho saudades desse ALA, do Fado Alexandrino que acho uma injustiça não ter sucedido aos Lusíadas como obra-prima do ser portugês
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