Depois de recompilar a listagem dos meus livros preferidos editados em Portugal no ano 2006, chegou a ocasião do natural balanço.
Assim, dos 55 livros editados em 2006 que tive a oportunidade de ler, cerca de 43 foram por mim destacados aqui (1.º semestre) e aqui (2.º semestre) como dignos de serem lidos. Os restantes 12, que pontuei com 1 ou 2 estrelas, não foram e não serão mencionados.
A lista que se segue foi subdividida em 3 blocos: ficção estrangeira (10 livros); ficção nacional ou originalmente publicada em Portugal (10 livros); não-ficção, que poderá incluir ensaios literários, crítica, memórias ou produção científica (5 livros).
Dos 3 blocos destaquei um livro que, sob o ponto de vista de pura fascinação literária, foi sem dúvida, na minha mui pessoal opinião, o melhor do ano, publicado pela magnífica editora Assírio & Alvim.
O Melhor Livro do Ano
Convite para uma decapitação, de Vladimir Nabokov, Assírio & Alvim
(ordenação onomástica)
Ficção Estrangeira
A pele fria, de Albert Sánchez Piñol, Teorema
A acidental, de Ali Smith, Bico de Pena
A Sinfonia Pastoral, de André Gide, Ambar
O Mar, John Banville, Asa
Brasil, de John Updike, Civilização
Travessuras da Menina Má, de Mario Vargas Llosa, Dom Quixote
Extensão do Domínio da Luta, de Michel Houellebecq, Quasi
A Valsa do Adeus, de Milan Kundera, Asa (reedição)
As loucuras de Brooklyn, de Paul Auster, Asa
O Vigilante, de Sarah Waters, Bizâncio
Ficção Nacional ou originalmente editada em Portugal
Impressão Indelével, de Camilo Castelo Branco, Guerra & Paz (reedição)
Pode Um Desejo Imenso, de Frederico Lourenço, Cotovia
Água Cão Cavalo Cabeça, de Gonçalo M. Tavares, Caminho
O Mar de Madrid, de João de Melo, Dom Quixote
Todos os Dias, Jorge Reis-Sá, Dom Quixote
Passageiros em Trânsito, de José Eduardo Agualusa, Dom Quixote
Cemitério de Pianos, de José Luís Peixoto, Bertrand
Gastar Palavras, Paulo Kellerman, Deriva
Mulher em Branco, de Rodrigo Guedes de Carvalho, Dom Quixote
O Remorso de Baltazar Serapião, valter hugo mãe, QuidNovi
Não-Ficção
O Amor Louco, de André Breton, Estampa (reedição)
O Livro do Meio, de Armando Silva Carvalho e Maria Velho da Costa, Caminho
Sobre o Amor e a Morte, de Patrick Süskind, Presença
Pobre e Mal Agradecido, de Rui Tavares, Tinta da China
História Natural da Destruição, W.G. Sebald, Teorema
Assim, dos 55 livros editados em 2006 que tive a oportunidade de ler, cerca de 43 foram por mim destacados aqui (1.º semestre) e aqui (2.º semestre) como dignos de serem lidos. Os restantes 12, que pontuei com 1 ou 2 estrelas, não foram e não serão mencionados.
A lista que se segue foi subdividida em 3 blocos: ficção estrangeira (10 livros); ficção nacional ou originalmente publicada em Portugal (10 livros); não-ficção, que poderá incluir ensaios literários, crítica, memórias ou produção científica (5 livros).
Dos 3 blocos destaquei um livro que, sob o ponto de vista de pura fascinação literária, foi sem dúvida, na minha mui pessoal opinião, o melhor do ano, publicado pela magnífica editora Assírio & Alvim.
O Melhor Livro do Ano
Convite para uma decapitação, de Vladimir Nabokov, Assírio & Alvim
(ordenação onomástica)
Ficção Estrangeira
A pele fria, de Albert Sánchez Piñol, Teorema
A acidental, de Ali Smith, Bico de Pena
A Sinfonia Pastoral, de André Gide, Ambar
O Mar, John Banville, Asa
Brasil, de John Updike, Civilização
Travessuras da Menina Má, de Mario Vargas Llosa, Dom Quixote
Extensão do Domínio da Luta, de Michel Houellebecq, Quasi
A Valsa do Adeus, de Milan Kundera, Asa (reedição)
As loucuras de Brooklyn, de Paul Auster, Asa
O Vigilante, de Sarah Waters, Bizâncio
Ficção Nacional ou originalmente editada em Portugal
Impressão Indelével, de Camilo Castelo Branco, Guerra & Paz (reedição)
Pode Um Desejo Imenso, de Frederico Lourenço, Cotovia
Água Cão Cavalo Cabeça, de Gonçalo M. Tavares, Caminho
O Mar de Madrid, de João de Melo, Dom Quixote
Todos os Dias, Jorge Reis-Sá, Dom Quixote
Passageiros em Trânsito, de José Eduardo Agualusa, Dom Quixote
Cemitério de Pianos, de José Luís Peixoto, Bertrand
Gastar Palavras, Paulo Kellerman, Deriva
Mulher em Branco, de Rodrigo Guedes de Carvalho, Dom Quixote
O Remorso de Baltazar Serapião, valter hugo mãe, QuidNovi
Não-Ficção
O Amor Louco, de André Breton, Estampa (reedição)
O Livro do Meio, de Armando Silva Carvalho e Maria Velho da Costa, Caminho
Sobre o Amor e a Morte, de Patrick Süskind, Presença
Pobre e Mal Agradecido, de Rui Tavares, Tinta da China
História Natural da Destruição, W.G. Sebald, Teorema
5 comentários:
NAKED LUNCH by william s. burroughs
aí reside o segredo da vida para parares de fazeres listinhas...
fico surpreendido de ver o Todas as manhãs do Jorge Reis-Sá na lista dos melhores! não o li. é que as críticas eram tão más... embora às vezes pense que há uma espécie de complot contra o jovem autor. não sei... é uma opinião minha.
André, nos livros que li em 2006, também concordo com o livro do Gonçalo M. Tavares. A Valsa do Adeus li em 2002, ano a que me dediquei a ler todos os livros do Kundera. É fabuloso.
manuel, tens razão sobre o Jorge Reis-Sá, por vezes parece existir uma certa 'engrenagem'... Mas lá está: com tantos livros para ler, acabamos sempre por escolher outros em detrimento dos mais novos...
Só o tempo dirá...
Todos os Dias é um bom livro, se bem que um pouco apressado no final. Já o li há cerca de 10 meses e lembro-me de a sua leitura me ter agradado. Classifiquei-o com 3 estrelas em 6 (A Ler).
Depois faço um mea culpa, porque leio muito pouco livros de autores portugueses, daí figurarem na lista final muitos livros com 3/6. Já no que diz respeito à ficção estrangeira todos os livros (10) foram classificados com 5 estrelas e ainda houve 1 com 6 estrelas (classificação excepcional que reservei às obras-primas), e para além disso ainda deixei de fora um romance que havia classificado com 5.
Fernando, só este ano pude ler a Valsa do Adeus, é realmente um livro fabuloso.
Um abraço aos dois,
André
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