Ou que acabaram com ela. Ou melhor, que o acompanharam na morte naquela fatídica madrugada de 18 de Maio de 1980.
A manhã, Deborah e a epifania do desespero:
«O som seguinte que ouvi foi “This is the end, beautiful friend. This is the end, my only friend, the end. I’ll never look into your eyes again.” Surpreendida por ouvir o “The End” dos Doors, tentei levantar-me da cama. Mesmo a dormir sabia que era uma canção pouco provável para estar a rodar numa manhã de domingo na Radio One. Mas não era rádio – era tudo um sonho.» (Deborah Curtis, Carícias Distantes, pág. 184)
Irei ver Control pela segunda vez, agora que o frémito curtisiano amainou…
Para já, planos e fotografia admiráveis; movimentos de câmara assombrosos (e.g. o percurso de Ian de casa ao trabalho – o Centro de Emprego de Macclesfield – envergando o blusão com a inscrição “HATE” nas costas); Sam Riley um prodígio; um final simbolicamente poderoso e envolvente.
Da primeira vez, fui o último a abandonar a sala de cinema… a sala parecia-me distorcida… baixei a cabeça, a porra da vergonha que por vezes enxameia a mente retrógrada de um macho latino.
«“The movie will begin in five moments”, the mindless voice announced. […] Silver stream, silvery scream. Oooooh, impossible concentration.»
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