Diz-se, com razão, que, em Portugal, o denominado jornalismo de investigação está morto e sem hipótese de qualquer reincarnação, por mais travestido que pudesse retornar ou por influência directa de Shirley MacLaine.
Dizem que não há dinheiro, que a investigação se faz pagar caro… Eu contraponho com a excessiva concentração dos meios de comunicação social em corporações perfeitamente visíveis e legalizadas e em supracorporações sigilosas, esotéricas e de estrita observância, laicas ou de estirpe diversa. Há demasiadas Ilhas ditas Virgens, e alguns Caimões ávidos pela cruel dentada no pobre desditoso que se serve da Justiça para que a própria se faça. Onde já se viu? No nosso país? Onde o uso – como fonte mediata do Direito – consagrou, num paradoxo cruciante, a justiça como iníqua!?
O João Gonçalves alerta, e bem, para o estado de depauperamento do DCIAP:
«O DCIAP foi criado com o objectivo de perseguir "a grande criminalidade económico-financeira". Os resultados estão à vista. À miséria do DCIAP corresponde o florescimento da "economia paralela" e da corrupção, a pior de todas, a silenciosa, amiguista e "familiar".»
Eu acrescento: e os paralisantes cortes orçamentais na Polícia Judiciária? E as constantes reestruturações, fusões e cisões na sua estrutura de comando?
Hoje, folheei o Sol alheio – sob reserva de propriedade de um leitor mais ocioso – e li que o processo de escolha do próximo Procurador-Geral da República está bloqueado porque o putativo indigitado pertencia à Maçonaria – confirmarei a notícia, em linha, na próxima terça-feira.
Folclore!
Será que o primeiro Presidente da República Portuguesa não maçom irá conseguir?
É melhor esperar sentado, porque mesmo que Cavaco não consiga deter uma nomeação aventaleira, só muito mais tarde saberemos através de uma zanga de comadres lojistas; ou então, pelos tais pardalitos, trinando uma melodia melíflua, poisados num ramo de acácia e que, simultaneamente, padecem da triste síndrome da incontinência verbal.
Bom, falemos então da Investigação académica… [que covil!]
Dizem que não há dinheiro, que a investigação se faz pagar caro… Eu contraponho com a excessiva concentração dos meios de comunicação social em corporações perfeitamente visíveis e legalizadas e em supracorporações sigilosas, esotéricas e de estrita observância, laicas ou de estirpe diversa. Há demasiadas Ilhas ditas Virgens, e alguns Caimões ávidos pela cruel dentada no pobre desditoso que se serve da Justiça para que a própria se faça. Onde já se viu? No nosso país? Onde o uso – como fonte mediata do Direito – consagrou, num paradoxo cruciante, a justiça como iníqua!?
O João Gonçalves alerta, e bem, para o estado de depauperamento do DCIAP:
«O DCIAP foi criado com o objectivo de perseguir "a grande criminalidade económico-financeira". Os resultados estão à vista. À miséria do DCIAP corresponde o florescimento da "economia paralela" e da corrupção, a pior de todas, a silenciosa, amiguista e "familiar".»
Eu acrescento: e os paralisantes cortes orçamentais na Polícia Judiciária? E as constantes reestruturações, fusões e cisões na sua estrutura de comando?
Hoje, folheei o Sol alheio – sob reserva de propriedade de um leitor mais ocioso – e li que o processo de escolha do próximo Procurador-Geral da República está bloqueado porque o putativo indigitado pertencia à Maçonaria – confirmarei a notícia, em linha, na próxima terça-feira.
Folclore!
Será que o primeiro Presidente da República Portuguesa não maçom irá conseguir?
É melhor esperar sentado, porque mesmo que Cavaco não consiga deter uma nomeação aventaleira, só muito mais tarde saberemos através de uma zanga de comadres lojistas; ou então, pelos tais pardalitos, trinando uma melodia melíflua, poisados num ramo de acácia e que, simultaneamente, padecem da triste síndrome da incontinência verbal.
Bom, falemos então da Investigação académica… [que covil!]
[Adenda] Eis parte da notícia do semanário SOL:
«A escolha do sucessor de Souto de Moura está iminente, mas o processo complicou-se devido à alegada ligação à Maçonaria do juiz do Supremo, Fernando Pinto Monteiro, um dos nomes mais apoiados por sectores do Governo.»
Sem comentários:
Enviar um comentário