Aproxima-se o Natal e as editoras nacionais lançam em barda as suas apostas mais seguras, retidas, durante pelo menos uma temporada, entre a tradução e a impressão – basta não ignorar a ficha técnica e reparar no ano de aquisição dos direitos de publicação.
Por aqui, numa altura em que se redobram os afazeres académicos, não há tempo para tanto livro, nem se vislumbra a iminência de um milagre da multiplicação das duas dúzias de horas que compõem o dia para satisfazer esta sofreguidão bibliómana.
Destaco dois livros, de dois autores norte-americanos, Don DeLillo (n. 1936, completa amanhã 71 anos) e Gore Vidal (n. 1925), um romance e um livro de memórias, respectivamente:
Por aqui, numa altura em que se redobram os afazeres académicos, não há tempo para tanto livro, nem se vislumbra a iminência de um milagre da multiplicação das duas dúzias de horas que compõem o dia para satisfazer esta sofreguidão bibliómana.
Destaco dois livros, de dois autores norte-americanos, Don DeLillo (n. 1936, completa amanhã 71 anos) e Gore Vidal (n. 1925), um romance e um livro de memórias, respectivamente:
E depois há mais. Tempo e dinheiro – e já agora, que a saúde o permita, graças a quem tiver o poder para me a dar (ou tirar). Precisava de me reformar e já agora que o seu efeito, o pilim, fosse equivalente à jubilação dourada e merecida por três anos, árduos e penosos, a exercer funções no Banco de Portugal…
- Christopher Hitchens – Deus não é grande (Dom Quixote) – já o comecei a ler em inglês, terminá-lo-ei na nossa língua.
- Cormac McCarthy – Este país não é para velhos (Relógio D’Água)
- Don Delillo – O Homem em Queda (Sextante) – o meu Nobel…
- Gonçalo M. Tavares – Aprender a rezar na Era da Técnica (Caminho) – quarto livro de O Reino (livros negros); Os três primeiros, por ordem cronológica de publicação: Um Homem: Klaus Klump, A Máquina de Joseph Walser e Jerusalém. Aguardo a sua leitura com alguma ansiedade, especialmente pela qualidade e pelo arrojo literários revelados com os dois últimos.
- Gore Vidal – Navegação ponto por ponto (Casa das Letras) – em fase de leitura
- Haruki Murakami – Dança, Dança, Dança (Casa das Letras) – obra que surgiu no seguimento de Em busca do carneiro selvagem; a avaliar por este último, não promete...
- José Luís Peixoto – Cal (Bertrand) – acabei de o ler: desencanto e frustração, para quem, como eu, espera muito deste homem
- Sandor Márai – A Mulher Certa (Dom Quixote)
- Zadie Smith – Uma questão de beleza (Dom Quixote) – confirmar a destreza demonstrada em Dentes Brancos e a exultante crítica literária com este, o terceiro romance da autora (On Beauty, 2005).
2 comentários:
André, como deves calcular, já estou a ler o Dança, Dança, Dança do Haruki. (Agora é melhor dizer Haruki, pois anda aí nas bancas outro Murakami, chamado Ryu, que pode confundir...)
Parece realmente do mesmo, mas a escrita está mais desafogada de que o precedente.
Talvez ele nos espante e salve a pintura geral.
Depois te direi.
Abraço
Depois diz de tua justiça.
Abraço
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