sábado, 28 de maio de 2011

Odisseia Malickiana

Não. Não vale a pena interpretar o que não se expôs para ser interpretado. Será a apreciação uma forma depurada da inevitável interpretação? Não me apetece ir por aí, nem tão-pouco entrar em considerações teosóficas sobre, se me é permitido, a mundividência transcendentalista de dois contrários:
«Father, Mother. Always you wrestle inside me. Always you will.»
Fiat lux. E após 90 minutos de projecção a sala estava a metade. Já nem nos importamos com o belo e com uma conjecturada harmonia, em nome da diversão imediata. É uma pena… que me tenham interrompido o delírio com a vossa indiferença. É só isso.
A alusão no momento crítico à 4.ª Sinfonia de Brahms… E o omnipresente, na nossas cabeças formatadas pelo marketing da coisa, 2.º Poema Sinfónico de A Minha Pátria de Bedrich Smetana, (o rio) “Moldava” (T 111, “Vltava”, 1874), são instantes de um todo… sublime?
Arrepio-me

[Sobre A Árvore da Vida (The Tree of Life, 2011), de Terrence Malick]