sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Prémio Nobel da Paz 2009 (act. – “desvarios asininos”)

Este prémio fica-lhe tão bem...



Barack Hussein Obama
(Honolulu, Havai, 4 de Agosto de 1961)

Nota: ver esta minha curta, mas significativa, manifestação de vontade a 3 de Novembro de 2008. Para mais informações, consultar a página oficial do Prémio Nobel da Paz deste ano ou a notícia aqui publicada em português (com vídeo).


(...)
O! thus be it ever, when freemen shall stand
Between their loved home and the war's desolation!
Blest with victory and peace, may the heav'n rescued land
Praise the Power that hath made and preserved us a nation.
Then conquer we must, when our cause it is just,
And this be our motto: 'In God is our trust.'
And the star-spangled banner in triumph shall wave
O'er the land of the free and the home of the brave

[actualização] Numa coisa Sócrates tem razão, e foi por diversas vezes referida nos debates quinzenais na Assembleia da República, o sectarismo primário (passe o pleonasmo) dos agentes políticos da esquerda portuguesa mina, à partida, ou inviabiliza, por cautela, qualquer tipo de transferência (por integração ou por cessão) de parte da responsabilidade governativa para os partidos que representam, na tentativa de prossecução de uma política global equilibrada e coerente na condução dos destinos do país.
Se mais palavras faltassem – e suponho que a sua intensidade no parágrafo anterior não peca por escassez –, complementá-las-ia com as declarações hoje proferidas pelo secretário-geral dos PCP e do coordenador do Bloco de Esquerda – e neste último caso sempre achei curiosa esta denominação eufemística para o chefe supremo, por quem vitupera aqueles que designam os seus “trabalhadores” como “colaboradores” – a propósito da atribuição do Prémio Nobel da Paz ao presidente Barack Obama. E o que se me afigura de mais grave em ambas as declarações, não se prende com a useira demagogia de pendor esquerdista (também a há a rodos na direita), nem tão-pouco com uma repentina soberba pela derrogação do vituperado “politicamente correcto”, mas com a ostensiva pobreza de espírito revelada até à náusea, bem demonstrativa da pequenez de políticos que, ao arrepio do que acontece em qualquer país dito civilizado, obtiveram em conjunto 1.005.056 de votos (cerca de 17,7% sobre o total de votantes) e 31 mandatos na A.R. nas eleições legislativas de 27 de Setembro último. Jerónimo – que vê uma espécie de democracia em países como a Coreia do Norte, Cuba ou até a Venezuela – e Louçã – o nacionalizador verde eufémia – alinharam as suas vozes com gente bem reputada no panorama político internacional: Hugo Chávez, Zabihullah Mujahid (porta-voz dos talibãs afegãos), ou os moderados dirigentes do Hamas.
De todo o mundo surgiram vozes de exultação. Para além das manifestações de regozijo dos tradicionais aliados ocidentais ou ocidentalizados (tanto de esquerda, como de direita), houve, para citar alguns exemplos, demonstrações de clara satisfação de Nelson Mandela, Mikhail Gorbachov, Muhammad Yunus ou de Wangari Maathai (activista política queniana).

Já bem perguntava o outro, o pai inspirador destes desvarios asininos: Que Fazer?