sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pausa (indefinida) – 2.ª parte

Depois da vontade irreprimível de exteriorizar (e de ostentar com orgulho, porque não?) as recentes alegrias clubísticas, inauguro a 2.ª parte do meu pousio blogueiro sem limite temporal definido.

Ganhar peso (neste país que me oprime) e saúde para não ter de me vender aos chineses como um perfeito Épsilon menos, mão-de-obra barata de acordo com a Cartilha Paradoxal de M. Pinho Huxley de Deus & Magalhães, responsabilidade limitada (leia-se "licença para a impunidade").

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Até ao possível regresso, gostaria de deixar uma nota à 2.ª “Nota de Tradução” de Tânia Ganho (pág. 221) do 14.º capítulo de A Vida em Surdina (Deaf Sentence, 2008) do escritor britânico David Lodge (Edições Asa, 1.ª edição, 2009) – foi cometido um crime de lesa-majestade (musical), sobre o Rei, o eterno, insubstituível e inesquecível Chairman of the Board:
– A canção a que Desmond Bates se refere não é “New York, New York”, mas “Chicago”, que, por um lado, o próprio personagem refere como exemplo da musicalidade da palavra no corpo do texto, e, por outro, para qualquer sinatreiro de trazer por casa – dispensando o recurso a um qualquer sinatrólico – o final dos versos (de Fred Fisher) “…that toddling town. / … I’ll show you around.” só podem vir acompanhados de início com o nome de uma e uma só cidade: CHICAGO.
Eis um exemplo de A Voz em Tóquio em 1962 (a talho de foice, reza a História, cidade em que detestou cantar, introduzindo vários remoques e gracejos subliminares entre e durante as canções):